De que valeria o cansaço sem a rede
a canção sem a viola
a vida sem a morte
a luta sem vitória?
O que seria do ânimo sem o desespero
do carinho sem o beijo
do cobrador sem passageiro
da criança sem o berço?
Pra onde iria o sentido sem as palavras
o celular sem as chamadas
o conto sem as fadas
a santinha sem a malvada?
Por que penso que sei o contrário
do que escrevo e do que falo
E assino esse contrato
De fingir ser poeta imaginário?
T.Rodrigues
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